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Exposição "Agrupamento de Artes" por Bruno Zão

A exposição “Agrupamentos de Artes” está patente na Biblioteca Escolar entre 16 e 27 de Maio. Trata-se de uma pequena amostra do percurso do autor pelas artes - desenho, pintura, arquitectura e literatura - artes em que este artista plurifacetado se iniciou no Ensino Secundário, precisamente, no Agrupamento de Artes da Escola Secundária Henrique Medina.

A sua entrada no mundo delicado das artes fez-se pelo desenho, primeiro com estudos soltos e mais tarde passando-os para grandes formatos, englobando pequenas histórias (Gata Humanóide, Salvador Dalí, Orelha de van Gogh e Touro de Picasso). Ao mesmo tempo desenvolvia o gosto pelos tribais, devido a alguns amigos que pediam desenhos para tatuagens (desenhos de pássaros feitos em computador).

Tendo levado o desenho ao detalhe, quando passou para a pintura preferiu olhar para o lado abstracto do simbolismo das formas, procurando nessa vertente experimentar técnicas com materiais pobres de expressão plástica, mais concretamente os materiais de construção civil (areia, cola branca, tinta plástica de paredes, spray de retoque de metais, verniz de madeira). Algumas peças chegaram ao extremo da simplificação, levando a questionar se de facto o que estava feito seria arte (Fecundação e Estudo em Textura Branca).

Durante o curso de arquitectura no Porto, desenvolveu uma teoria que relaciona a arquitectura com a psicanálise. Com essa temática efectuou a tese de fim de curso e desenvolveu-a mais ainda, a título pessoal, dando origem a alguns projectos ( maquetas e cartazes das cidades desenhadas).

O passo seguinte foi repescar todas as cidades e edifícios desenhados e construir uma história de ficção, onde se exploram as emoções e as divagações do pensamento artístico, bem como uma visão idílica do futuro social da humanidade (livro Plano Marenostrum).

Por fim, o salto para o design e a ilustração fez-se com relativa fluidez, desenvolvendo um projecto de marca e imagem para a Roogies Dentalspace (ilustrações dos Roogies).



 Sinopse do livro: Portugueses não eram mais de Portugal, espanhóis não eram mais de Espanha. Uma concentração, uma reciclagem política, económica, social e cultural, recuperadora de um passado dispensado sem direito. Ibéria é o nome do estado onde se encontravam então, um dos treze que compunham esse tal novo mundo para o qual tinham despertado. Plano Marenostrum seria o nome de baptismo, consagrando o Mar Mediterrâneo enquanto fonte de sobrevivência e berço da nova humanidade. Uma em perfeita harmonia com as espécies amigas, primas, tias, avós, colegas e desconhecidas.
Estado da Ibéria. Cidade Tetris, ano 76 depois do Apocalipse. (2106 DC).
Seis habitantes vêem-se envolvidos numa teia de relações reveladoras.

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